segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

História de Parauapebas


Emancipação, dados estatístico, hino e brasão
História de Parauapebas
No final da década de 60, pesquisadores descobriram a maior reserva mineral do mundo, em Carajás, no então município de Marabá. Anos depois, o governo federal concedeu à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje Vale, que na época era estatal, o direito de explorar minério de ferro, ouro e manganês no local, antes habitada por índios Xikrins do Cateté.
Em 1981, deu-se início à implantação do Projeto "Ferro Carajás", quando então, no vale do rio Parauapebas, começou a ser construída a Vila de Parauapebas. A notícia da construção do povoado de Parauapebas provocou um intenso deslocamento de pessoas para a área.
Em pouco tempo, o povoado do Rio Verde, apesar das condições inferiores em relação aos padrões do núcleo urbano projetado em Carajás, cresceu descontroladamente.
O movimento comercial também ocorreu rapidamente, justamente na área onde hoje é o bairro Rio Verde. A vila, que havia sido projetada para atender até 5 mil habitantes, segundo dados do IBGE, já estava com cerca de 20 mil habitantes.
Os 165 quilômetros de poeira e buracos ligando Marabá à então vila de Parauapebas foram o caminho por onde chegaram os primeiros imigrantes. Gente de todo o país, atraída pela grande oferta de trabalho e esperança de riqueza fácil.
Chegaram fazendeiros, madeireiros, garimpeiros e pessoas recrutadas para trabalhar no Projeto Ferro Carajás. Próximo à rodovia PA-275 começaram a surgir as construções das primeiras casas e barracas, dando início ao povoado de Rio Verde, que mais tarde se tornaria um dos maiores bairros da cidade.
O município de Marabá, que administrava o povoado de Rio Verde, e a então CVRD construíram um núcleo urbano ao lado do povoado para abrigar os funcionários que iriam trabalhar nas obras da Estrada de Ferro Carajás, que ligaria o Pará ao Maranhão. A empresa iniciou ainda as construções da escola Euclides Figueiredo, delegacia de polícia, hospital municipal, prédio da prefeitura e a instalação de rede elétrica.
Em 1983, o então Grupo Executivo das Terras do Araguaia-Tocantins (Getat) distribuiu lotes agrícolas e usou máquinas para abrir as ruas do Rio Verde, onde o comércio já era bastante.
No ano de 1984, garimpeiros de Serra Pelada invadiram o povoado para obrigar o governo a lhes dar o direito de explorar o ouro da Serra Pelada.
Em 1985, deu-se início à luta pela emancipação política da vila. Mas Parauapebas só teve autonomia administrativa depois de quatro anos de movimentos favoráveis ao desligamento político de Marabá. A vila, por meio de plebiscito, tornou-se município a partir da Lei Estadual nº 5.443/88, de 10 de maio de 1988.
Ainda em 1985, o então presidente da República, José Sarney, inaugurou a Estrada de Ferro Carajás. A partir daí, o trem passou a trazer pessoas de todos os estados para a região, formando Parauapebas. Com a emancipação, no ano de 1989 a cidade teve sua primeira eleição para prefeito.
De 1981 a 2004, a população de Parauapebas cresceu mais de 10 vezes, chegando ao número de 110 mil habitantes. O número de eleitores cresceu 2,7 vezes entres os anos de 1989 e 2004, passando de 23.733 para 63.496 eleitores, uma média de crescimento anual de 6,8%.
Hoje, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), baseado em dados de novembro de 2009, Parauapebas conta com 88.970 eleitores.
Se comparado às taxas médias de crescimento anual da população ao nível Brasil, Pará e Parauapebas, no período de 2001 a 2004 se observa que o município cresceu 8,9%, mais do que o país e o estado, que ficaram com as marcas de 1,3% e 2,0%, respectivamente.
São muitas as causas que fazem de Parauapebas este pólo de atração populacional: a exploração mineral de ferro, ouro, manganês e cobre; o processo de colonização e reforma agrária; e a baixa qualidade de vida das regiões vizinhas.
Em maio de 2010, Parauapebas completa 22 anos. Uma cidade jovem que durante todos estes anos teve um grande e importante desenvolvimento, tornando-se um dos municípios mais importantes da Amazônia.
Atualmente, a cidade é composta por pessoas vindas de diferentes partes do Brasil, como maranhenses, goianos, tocantinenses, mineiros, gaúchos, paulistas, capixabas etc., que migraram para a região em busca de trabalho e de uma vida melhor.
Assim é Parauapebas: um lugar hospitaleiro, tranquilo, otimista e alegre que a cada dia confirma a certeza de que o progresso da região passa por aqui.

POPULAÇÃO
A população recenseada do município é de 153.908 (cento e cinquenta e três mil novecentos e oito) habitantes e a taxa de crescimento anual oscila entre 13% e 18%, estando, atualmente em 17%. A área urbana concentra 54.729 habitantes em 12.565 edificações. Do total de habitantes, 4.839 residem no Núcleo Urbano da CVRD, na Serra dos Carajás.

 POPULAÇÃO ESCOLAR
Em 1994 a rede pública municipal de ensino contava com 14.517 alunos. Hoje cerca de 40 mil alunos estão matriculados da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental. Na rede pública estadual de ensino estão matriculados cerca de nove mil alunos.

ANALFABETISMO
A taxa de analfabetismo em Parauapebas caiu pela metade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) hoje, exatamente 50,3% da população maior de 15 anos até então analfabeta deixou essa condição nos últimos dez anos.
Nesse contexto de números positivos, a figura maior é o professor, e a ele se deve o mérito de tal conquista, numa estatística que põe Parauapebas na condição de um dos municípios mais escolarizado do Pará, dividindo o primeiro lugar com Belém, Ananindeua, Tucuruí, Redenção e Castanhal. Em 2000, o município era o 11º em alfabetização de seus cidadãos.
No Censo 2000, o município tinha 16,3% de sua população analfabeta. Hoje, pelos números do Censo 2010, a taxa de analfabetismo é de 8,1%. No final de 2004, a taxa de analfabetismo ainda era de 15,6%.

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Ainda assim, a maior das conquistas é saber que a qualidade da educação municipal que evolui a cada ano, o que pode ser traduzido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), cujo indicador – tanto de 1ª a 4ª série quanto de 5ª a 8ª – está acima das médias do Pará e do Brasil. O município, a saber, antecipou no ano passado a nota que, em tese, era esperada tirar daqui dois anos. Agora, tem o Ideb mais alto do Estado.
Não à toa, essa qualidade traduz-se em resultados. No ano passado, pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) trouxe o que seria uma espécie de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fora de época, antecipando o que o Censo 2010 mostra agora sobre a educação municipal.
Na pesquisa de abrangência nacional da entidade carioca, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) coloca Parauapebas como o mais desenvolvido do Pará, com índice de 0,7825 (o grau vai de 0 a 1; quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o lugar). Nem o Brasil como um todo – com IFDM de 0,7478 – é tão desenvolvido quanto Parauapebas.
PARAUAPEBAS
NO MUNICÍPIO:
106.308 habitantes com mais de 15 anos; 97.690 alfabetizados
· NA ZONA URBANA:
96.370 habitantes com mais de 15 anos; 89.694 alfabetizados
· NA ZONA RURAL:
9.938 habitantes com mais de 15 anos; 7.996 alfabetizados
ONDE ESTÃO OS ALFABETIZADOS?
91,81% na cidade e 8,19% no campo
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO EM 2010
MUNICIPAL: 91,89% (por aproximação: 91,9%)
ZONA URBANA: 93,07% (por aproximação: 93,1%)
ZONA RURAL: 80,46% (por aproximação: 80,5%)
ANALFABETISMO MUNICIPAL EM 2010: 8,1% (REDUÇÃO: 50,3% ENTRE 2000 E 2010)


ECONOMIA

Parauapebas situa-se no centro da mais rica província mineral do mundo, onde a ocorrência dos mais diversos minérios, metais e pedras já está registrada pelos serviços de geologia, e ainda continuam sendo registrados.


Por isso, a exploração mineral é sua principal fonte econômica. Situam-se no município grandes empreendimentos na área de mineração, especialmente os da CVRD com a extração do ferro de Carajás, do ouro do Igarapé Bahia, e o manganês do Azul. Destacam-se também a crescente atividade agrícola e a exploração da madeira.


Mas a cidade não se restringe às riquezas minerais de Carajás, a maior província mineral do mundo. Nos últimos anos, Parauapebas está diversificando suas alternativas econômicas, possibilitando o crescimento do agronegócio, com a ênfase para a pecuária, de corte e leiteira, para a fruticultura e produção de grãos.


No entanto, a cidade cresce em diversos setores, o comércio se diversifica a cada dia, o setor de serviço amplia seus negócios, todo dia novas oportunidades se abrem como apoio da Administração Municipal.

NOSSA BANDEIRA
Esta é a Bandeira do Município de Parauapebas conforme 
LEI Nº 059/90, de 29 de Agosto de 1990.

 








NOSSO BRASÃO


Este é o Brasão do Município de Parauapebas conforme 
LEI Nº 058/90, de 29 de Agosto de 1990.


 













HINO A PARAUAPEBAS

Letra e música: Profa. Benilda Ferreira de Souza
Um povo forte e destemido aqui habita

E luta com coragem e garantia
Projeta e executa para colher bons frutos
Com trabalho, amor e ousadia
Um povo preparado pra lutar e vencer
Une qualidades sem igual
Somas mil virtudes, ó Parauapebas
De uma cultura universal


Parauapebas, Parauapebas
És estrela entre milhões
Parauapebas, Parauapebas
Perpetuarás as gerações
Parauapebas, Parauapebas
Já conquistastes os corações
És escolhida e abençoada por Deus
Pra acolher o povo teu


Ó terra de cerrados e densas florestas
Onde habita um povo varonil
Teu solo tem minérios de onde jorra o ferro
Castanhais, madeira e grandes rios
As serras e montanhas demonstraram firmeza
De uma terra nova sem igual
Teu povo acredita em ti, Parauapebas
Presente e futuro nacional

Parauapebas, Parauapebas
És estrela entre milhões
Parauapebas, Parauapebas
Perpetuarás as gerações
Parauapebas, Parauapebas
Já conquistastes os corações
És escolhida e abençoada por Deus
Pra acolher o povo teu
 Fonte:http://www.parauapebas.pa.leg.br

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