Éramos cinco
aventureiros: Suterio Andrade o ator profeta, Gildete Prates a
encantriz, Josberto Girão o capitão, Luzenilza Nascimento a odalisca e
Wanderley Silva o mercador de palavras e amante das boas ações.
Saímos
depois do sol, em nossa maquina vermelha guiada por seu capitão e
piloto, percorremos a quente e negra estrada. Por horas a fio, correu a
maquina saltando distância e caindo em buracos, assim foi até a hora do
almoço. Fizemos a refeição em São Domingos do Araguaia.
Durante
todo esse percurso, vivi bobo, sem crer que de fato ela estivesse no
veiculo. Mas, para meu espanto e alegria ela estava e sorria. Sorria
timidamente, pois sofria dores estomacais.
Depois
que vencermos a estrada a estrada, nos deparamos com uma paisagem
paradisíaca. Cachoeiras, piscinas gigantes de águas cristalinas.
Inspiramos e nossos pulmões se encherão de pureza. Estávamos no oásis de
Deus.
Ali
voltamos a ser crianças, e assistidos pelos anjos que guardam o santo
lugar, brincamos, pulamos e mergulhamos nas mágicas águas. Estamos
inundados de felicidades, fomos à vila próxima, bebemos, comemos e
jogamos da hospitalidade. Nosso capitão aproveitou bem.
E
ao final desse dia de maravilhas, Deus me presenteou com um diamante,
pois, a odalisca adormeceu na tenda deste humilde mercador de palavras e
amante das boas ações. Deixamos nossos nomes em pedras no oásis de
Deus, serra das andorinhas. A noite passou como um sonho acordamos na
manha do dia 28 com os espíritos livres. O mercador com zelo, nunca
antes visto preparou o desjejum, acordarão os outros um a um e todos
fizeram juntos o desjejum e sem demora corremos na tarefa de apreciar,
gozar e registrar a beleza da magnífica paisagem, liderados nessa
prazerosa expedição pela encantadora de mentes, o grupo subiu, desceu,
mergulhou e estudou cada canto, cada gruta, cada pedra e cientificamente
registrou tudo. Ficando essa parte do ator profeta e dela mesma, a
encantriz.
Cantos
de pássaros se misturavam ao barulho das três quedas e aos risos de
alegria. O capitão como todo bom líder, observava tudo com esmero e
garantindo a segurança do grupo.
Vale
citar que a odalisca também registrou toda a aventura, na hora da
principal refeição do dia o nosso estimado capitão preparou um cardápio
variado para o deleite de todos.
Ao
final do almoço alguns precisaram tirar um breve cochilo para fazer a
digestão. Mas algum tempo depois lá estávamos todos, crianças na água!
Ao final do dia, nosso capitão percebeu que precisávamos de provisões e
tivemos que levar a expedição até São Geraldo do Araguaia, lá fizemos a
aquisição dos mantimentos em que nesse armazém nosso estimado capitão e o
intrépido profeta se encantaram pela vendedora, moça de atributos
pitorescos.
Mas
seguimos até o rio Araguaia, nas margens de onde degustamos pratos
típicos a base de peixe e pirão, alem de nos saciarmos a sede com a
cerveja local. Nessa ocasião a odalisca já denotava preocupação com o
mercador, pois este decidiu que ficaria ébrio, e ficou! Vomitou, caiu se
machucou e causou acidentes. Foi um desastre! A odalisca tinha razão em
dizer “affz”.
Todos confraternizamos no acampamento com sorvete, wisk e depois do mergulho noturno é claro, fomos todos dormi, felizes.
Autor: Wanderley Silva Lima
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